"Ora, João veio, nem comendo nem bebendo, e dizem: 'Ele tem demônio!'. O Filho do Homem veio, comendo e bebendo, e dizem: 'Eis aí um glutão e bebedor de vinho, amigo de publicanos e pecadores!' Mas a sabedoria é justificada por suas obras."


Mateus 11:18 é um versículo bíblico que nos convida à reflexão sobre a maneira como as pessoas julgam e interpretam as ações dos outros. Nesse trecho, Jesus está se referindo a João Batista e a si mesmo, comparando as críticas e difamações que ambos enfrentaram.


João Batista era conhecido por seu estilo de vida ascético, abstendo-se de alimentos e bebidas luxuosas, vivendo no deserto e pregando uma mensagem de arrependimento. No entanto, algumas pessoas não entenderam a essência de seu propósito e o acusaram de estar possuído por um demônio.


Por outro lado, Jesus tinha uma abordagem diferente. Ele não adotava um estilo de vida isolado, mas se envolvia com as pessoas, compartilhando refeições e momentos de convívio com elas. Isso levou algumas pessoas a rotulá-lo de glutão e bebedor de vinho, e associá-lo a publicanos e pecadores.


No entanto, Jesus enfatiza que a sabedoria é justificada pelas suas obras. Ele não se importa com os rótulos e julgamentos superficiais das pessoas, pois sua verdadeira missão era trazer amor, perdão e salvação a todos. Suas ações falavam mais alto do que as palavras e os estereótipos impostos por aqueles que não entendiam o verdadeiro propósito do seu ministério.


Essa mensagem continua relevante nos dias de hoje. Muitas vezes, somos rápidos em julgar os outros com base em aparências superficiais, sem realmente conhecer suas intenções ou entender o contexto de suas ações. Assim como João Batista e Jesus, podemos ser alvo de críticas injustas e mal-entendidos.


Portanto, o versículo nos convida a exercer a compreensão, a empatia e a busca pela verdadeira sabedoria. Em vez de rotularmos e julgarmos precipitadamente, devemos avaliar as pessoas por suas obras e pelo impacto positivo que elas têm em suas vidas e nas vidas dos outros. É na prática do amor, da compaixão e da justiça que encontramos o verdadeiro significado da sabedoria divina e transcendemos as limitações do julgamento humano.


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