DOMINGO DE RAMOS:
APLAUSOS DA MULTIDÃO, LÁGRIMAS DO REI
O Domingo de Ramos é uma data celebrada no domingo
anterior à Páscoa.
Nesse
dia inicia-se a Semana Santa. A celebração lembra a entrada triunfal de Jesus
em Jerusalém, dia em que ele foi recebido como o Filho de Deus.
Nessa
ocasião, as pessoas o saudaram com ramos de palmeira e oliveira, motivo pelo
qual ficou conhecido como Domingo de Ramos.
Lucas 19:28-38. Como
foi triunfal a entrada de Jesus em Jerusalém. Imagine o desfile esplendoroso,
como ocorreu em período de Páscoa, a população de Jerusalém que era de 30 mil
aumentou para aproximadamente 200 mil pessoas.
“O mundo nunca tinha visto um desfile triunfal
como aquele. Em torno do Salvador estavam os gloriosos troféus que eram o
resultado de Sua amorosa obra pelo pecador. Ali estavam os cativos que tinham
sido resgatados do poder de Satanás. Os cegos a quem Ele restaurou a visão
abriam a marcha. Os mudos, cuja língua Ele destravara, entoavam os mais altos
louvores. Aleijados a quem Ele curara pulavam de alegria. Leprosos a quem Ele
purificara estendiam suas vestes sem contaminação por Seu caminho. Despertado
do sono da morte, Lázaro guiava o jumentinho que o Salvador montava.” DTN, pág. 331.
Zacarias 9:9. Cristo
adentrou a cidade montado em um jumentinho intencionalmente, com toda honra de
um rei para cumprir a profecia – MISERICÓRDIA.
Em seu
nascimento também não perceberam, apenas os reis magos, Ana e Zacarias.
A
profecia estava se cumprindo e o povo não se alertou de verdade que Ele era o
Messias. Quando um rei conquistador entrava em uma cidade após um período de
guerra ele desfilava montado em um cavalo ou algo mais impressionante. Quatro
gerações antes, Judas Macabeus entrou montado em um puro-sangue e foi saudado
da mesma forma que Jesus.
Lucas 19:41-44. No
funeral de Seu amigo Lázaro, Jesus chorou. A palavra grega usada naquele
cenário era drakuo, que significa um
choro silencioso, uma lágrima escorrendo em Seu rosto. Mas, a palavra usada
aqui em Lucas 19 é klaio, que
significa “um choro alto ou um lamento”.
“Como um pai amoroso chora por um filho que se
extraviou, Jesus chorou sobre a amada cidade. ‘Como posso desistir de você?
Como posso ver você empenhada em sua própria destruição?’ Quando o sol
desaparecesse no ocidente, o dia de graça de Jerusalém estaria terminado.
Enquanto o cortejo se detinha sobre o Monte das Oliveiras, ainda não era tarde
demais para que Jerusalém se arrependesse. Enquanto os últimos raios de sol se
demoravam sobre o templo, as torres e os pináculos, algum anjo bom não poderia
leva-la ao amor do Salvador? Linda, perversa cidade que havia apedrejado os
profetas e rejeitado o Filho de Deus – seu dia de misericórdia estava quase
terminado!
O
Espírito de Deus, contudo, mais uma vez falaria a Jerusalém. Antes que o dia
acabasse, outro testemunho de Cristo seria ouvido. Se Jerusalém recebesse o
Salvador ao Ele entrar pelas suas portas, ela ainda poderia ser salva!” DTN, pág. 333-334.
Jerusalém
foi favorecida, Deus revelou sua glória para ela, entretanto não O
reconheceram. Somos diferentes hoje? Quantos sinais mais precisamos receber,
para entregar por completo nossa vida a Ele, sem reservas?
“O
Senhor é ‘Deus compassivo e misericordioso, paciente, cheio de amor e
fidelidade, que [...] perdoa a maldade, a rebelião e o pecado. Contudo, não
deixa de punir o culpado’ (Êx 34:6, 7; Na 1:3). Ele é longânimo com as nações,
mas quando elas encherem a taça de sua iniquidade, por fim beberão do cálice da
ira sem mistura de misericórdia.” GC,
pág. 316.
Apocalipse 14:10. A taça
é com vinho sem mistura, sem misericórdia. Acordemos.
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